quarta-feira, 29 de julho de 2009

A CABANA - Minha reflexão em resposta aos ácidos críticos

A CABANA – Meu comentário

Em resposta ao artigo do Pastor do Seminário Bíblico Palavra da Vida

Lamentável esse artigo!!! Fraco, raso em questão de reflexão filosófico-teológica e não discerne em nada o Espírito do livro(a Cabana) e muito menos da Palavra(ou seja Jesus na Escritura e o verdadeiro caráter de Deus), apenas o autor “repete” dogmas e doutrinas aprendidos, que a igreja histórica (parada no tempo) repete durante séculos e que parece que são a base da vida deles... e eleitos como verdades universais.

Para não dizerem que não conheço a doutrina ortodoxa e fundamentalista...todos esses dogmas...eu fiz maior parte da minha vida de uma igreja batista fundamentalista que defendiam todos essas doutrinas como se fossem palavras últimas! quando a maioria delas hoje para mim não passam mais do que interpretações da coisa.

Universalismo

“Só vai para o inferno quem disser: aqui é o meu lugar!” C.S. Lewis.
O autor não explicita claramente essa crença...mas ele critica e desmonta esse sectarismo defendido por alguns grupos...essa exclusividade e arrogância. É óbvio para mim que existem milhares que não conhecemos e muito menos nem esperamos que estarão lá naquele grande dia e como redimidos por Deus. Exclusivamente porque viraram seus corações a Deus...e abriram sua vida para o amor..e a pratica dele..(evangelho)! Deus não está contido em estereótipos...e declarações verbais vazias...nem preso em conceitos doutrinários ultrapassados...Ele olha mais fundo ele olha o coração do ser humano...e Conhece suas ovelhas. Nem todos que negaram "aceitar" uma suposta "crença em Jesus" "ou um convite para fazer parte de uma igreja" por um evangelista receitando sua "cartilha do 7 passos", rejeitaram o próprio Cristo. No fim só Deus mesmo sabe quem o rejeito verdadeiramente. Ao contrário que muitos religiosos...tanto do tempo de Jesus..quanto do nosso tempo(vide sacerdote e levita na parábola do bom samaritano) NÃO ENTRARAM no reino dos céus. Vivem idolatrando a BIBLIA e não Deus...e seu Deus é as doutrinas aprendidas. Nesses meios se estabelecem Dogmas e não existe reflexão...não há possibilidade de enxergarem que muita coisa que inculcaram são apenas interpretações da bíblia...e não verdades absolutas...são esquemas doutrinários...amarrações de versículos...colocando em pé de igualdade VT e NT...e Evangelhos. Existem palavras que são absolutas...e que saem da Boca de Jesus...TODO o resto da Bíblia tem que passar por seu crivo...tem que ser colocadas a luz da revelação final que é Jesus o próprio Deus. Portanto muitos que são seguidores e defensores das “doutrinas” para efeito de comparação aos tempos de Jesus doutores da Lei...não entraram no paraíso do Deus, enquanto muitos...viram do ocidente e oriente..como diz a palavra...pessoas que nem imaginávamos que entrariam. No livro o autor aborda essa questão...de uma forma sutil, mas apresentando um Deus que Ama MUITO mais do que pensamos e queremos que Ele ame. E que teve sua justiça totalmente satisfeita em Cristo na Cruz. Realmente, ele afronta os paradigmas da teologia tradicional tacanha..e restrita. Amigos Deus não vai caber na caixa de sapatos e interpretações que vcs dão a Ele. Creiamos Ele é maior e Ele é sim amor ao contrário de nós.

Soberania e Liberdade Humana.

Esse tema até hoje gera debates...e acho presunção de certas pessoas...especialmente “calvinistas” de plantão...Quererem bater o martelo nessa questão. Em vez de confessarem e assumirem uma postura de humildade diante de um tema tão complexo da palavra prefere ser donos da verdade arrogantes detentores de revelações “divinas”. Parece-me atraente o pensamento que Deus é soberano controlando tudo o que acontece e que o ser humano pensa que tem liberdade quando não tem. E que Deus mesmo controlando tudo nos mínimos detalhes...orquestra tragédias para cumprir seus propósitos. Esse pensamento para mim “parece” atraente e correto em relação a Deus...mas somente se crê nisso quem que um literalismo burro das escrituras sem o mínimo de reflexão e conhecimento verdadeiramente de DEUS e seu caráter. Sim falando em minha crença e a crença do autor do livro (pelo menos parcialmente apresentada no livro) Deus porcausa de SI MESMO, DO SEU CARÁTER e da SUA ESSENCIA concede LIBERDADE ao homem, obvio isso Deus não pode negar a si mesmo, não agira contrário a sua natureza que é segundo o apóstolo João AMOR que segundo Paulo ninguém pode medir a profundidade, largueza e alcance. Quem Ama deixa livre para escolher, para ir e vir e para retribuir ou recusar! Alguém ousaria dizer que Jesus não agiu assim? Ou será que Jesus impôs alguma coisa a alguém? Forçou alguém com “graça irresistível” a crer nele? Forçou ou coagiu seus discípulos a seguí-lo? Pelo contrário disse: “vocês também gostariam de ir?” Parafraseando Pedro: “não mestre para onde iremos nós? Só vemos vida nas suas palavras e ações...nós queremos ficar contigo!!” Alguém ousaria dizer que a postura de Jesus....sua “teologia” não é a correta? Não é a ultima palavra? Alguém ousaria dizer que “Jesus bonito, mas vc não pode esquecer o que seu Pai falou através de Moises, Jeremias, Paulo, etc” Mas Ele com amor e mansidão responderia: “filho, eu e o Pai somos um” quem “vê, ouve a mim vê, ouve o Pai que me enviou”. “Inclusive filhos, Ele não disse no monte da transfiguração que vocês deveriam ouvir a mim?” “Porque querem continuar ouvindo Moises, Elias?”. Portanto amigos, com toda essa paráfrase e brincadeira estou dizendo que vemos em Jesus a FACE REAL de Deus e temos em Jesus a palavra final de Quem e Como Deus é. Deus por amor não força nada a ninguém, não invade corações, não impõem sua vontade! Quem faz isso é o Diabo!! Deus, Ele mesmo, quer algo mais excelente, algo que perdure para sempre, uma aliança que não pode ser quebrada, uma aliança de Amor! Portanto (sem citar ninguém porque se a gente cita já viu) “A única resposta que Deus espera de nós é uma voluntária, uma resposta de amor” e “somente o amor gera essa resposta de nós”. O autor no livro quebra esse paradigma também da religião que Deus é seguido por medo e constrangimento, mas ele DEVE ser seguido por AMOR. E desde o Éden deu a opção ao Homem a de obedecer e ouvir sua palavra ou optar por não ouvir...e nós escolhemos o pior...e a conseqüência nos experimentamos todos os dias da nossa vida...em nós e no mundo que nos cerca. Diante disso...está desfeito o problema do mal, está desfeito o problema do sofrimento e desfeito todo essa “caricatura” do Deus onipotente que prefere catástrofes como a do Tsunami Asiático que matou centenas de milhares de pessoas pobres sofridas...ou será que preferem pensar que eles estava os castigando? Bom antes de me declarem open Teista Deus é onipotente sim, Onipresente sim, Onisciente sim, mas não da forma dentro dos conceitos humanos que criamos, Calvino pensou um Deus soberano dentro dos paradigmas humanos dele, um Deus como nós só seria soberano determinando tudo que acontece! Temos que rever nosso conceito de soberania. O autor do livro apresenta um Deus soberano e Onisciente sim, mas não dentro dos estereótipos paradigmáticos doutrinários dogmatizados da religião. Deus é amor! E quer que seus filhos escolham por Ele por vontade própria, livremente! Nisso há glória nisso Ele é glorificado verdadeiramente.

A Bíblia

é um livro que pode se tornar PALAVRA de Deus em nossas vidas. Segundo o verdadeiro conceito de inspiração, que ao contrário do que todo mundo pensa não é Inspirado soprado para DENTRO do profeta ou do livro, MAS para FORA do livro!! Ou seja, a PALAVRA de Deus mesmo pode ser soprado das páginas do livro da bíblia e tocar nossos corações. Portanto não é todos que lêem o livro são tocados por ele. E não na vida de todos que a bíblia se torna palavra de Deus. A bíblia não é um livro de Leis e doutrinas Elas “testificam de mim” palavras de Jesus ela aponta para Jesus, as escrituras são o servo de Cristo Ele está acima da própria palavra. Portanto a palavra de Deus na bíblia é Cristo, tudo fora Dele seja no evangelho, NT ou VT não é palavra de Deus. Entendido isso, pudemos observar que no livro o autor bate de frente com conceitos dogmáticos “bíblicos” que são revelações CADUCAS e INCOMPLETAS que tiveram apenas uma serventia por propósitos específicos e que conforme Hebreus caíram em sua vigência e depois da morte de Cristo se tornaram pequenas. Como a Lei e outras interpretações que a “igreja” hoje utiliza como ferramenta de controle. Portanto a visão da bíblia feita por Deus é correta e de acordo com a revelação suprema que é Cristo.

IGREJA

O Autor no livro literalmente joga fora, TUDO que é humano em questão de religião e forma e criação humana a respeito de igreja e Dele. Fica na essência do que Cristo criou mesmo, a Igreja primitiva que nada mais é que priorizar relacionamentos de amor para um ajudar o outro na caminhada. Ele realmente tem frase maravilhosas e observações que nos deixam pasmos olhando o relacionamento de Deus entre Eles espelhando o relacionamento que temos que buscar ter entre nós humanos...e ai que entra a Igreja de Cristo, um local de cura e relacionamentos verdadeiros e não local de ritos, tradições e doutrinas vazias de vida e amor.

CONCLUINDO

Poderia continuar mas não é preciso, concluindo o livro veio em boa hora em minha vida e senti Deus próximo como em poucas vezes que o senti em outras leituras. Em cada fala de amor e esclarecimento Deus me tocava profundamente o coração. Não avalio o livro literariamente e o livro não deveria ser avaliado com uma peneira farisaica e dogmática, mas com o coração aberto. Esse livro está tendo um alcance muito grande em meios seculares, pessoas que nunca quiseram ouvir sobre Deus o estão lendo, e muitos ateus que se tornaram ateus por causas desses dogmas burros criados pela igreja estão tendo iluminação por causa desse livro. Ele está tendo um alcance maior que milhares de livros rasos e sem vida, estereotipados dos evangélicos hoje. Uma das maiores obras evangelizadoras e um verdadeiro bálsamo para cristãos feridos e libertador para corações trancados e cansados pela religião vazia e sem vida dos nossos dias. Não espero que esse comentário seja levado em consideração por tradicionais, ortodoxos e fundamentalistas, porque a característica deles, como conheço por experiência, é a mesma das seitas sectária, exclusivista e arrogante, detentores da verdade absoluta que não é questionada, criticada e refletida. È apenas reproduzida e a assimilada como verdade engolida sem reflexão. São tão pobres que não vêem que suas verdades não se evidenciam nem em suas próprias vidas como nas vidas das pessoas que os cercam e do mundo de uma forma geral. Gente o mundo precisa saber que Deus é amor e não poder ou controle!! Precisam de misericórdia para poder escolher o caminho do amor também e não juízo, claro se crêem realmente que a misericórdia triunfa sobre o juízo.

André Batista dos Santos
Estudante das escrituras para encontrar a palavra de Deus para a vida.Formado em Gestão da Informação pela UFPR e Educação Física pela UFPR

terça-feira, 21 de abril de 2009

TEOLOGIA RELACIONAL TECENDO UM COMENTÁRIO SOBRE O DEBATE

Boa Noite! *

Faz um bom tempo que tenho acompanhado o debate entre o Pr. Ricardo Gondim e o Pr. Augustus Nicodemus e a questão da Teologia Relacional. Hoje posso dizer que estou por dentro dos mesmos e tenho conhecimento de leituras de fontes originais, dos assuntos em questão. Já discute e analisei o que foi postado sobre e conheço um pouco a linha teológica e o entendimento de Deus de ambos os pastores...tanto do Augustus Nicodemus quando do Pr Ricardo Gondim. Pessoalmente só tive o prazer de ver o Ricardo pregando.

Não sou pastor, mas estudo teologia a um bom tempo e tenho uma vivência de mais de 20 anos na igreja batista (12 deles na batista fundamentalista) e o restante na Convenção batista. Agora sabem um pouco da minha pessoa e minha origem eclesiológica.

Falando sobre o tema em discussão gostaria de expressar meu pensamento baseado na palavra.

Para começar cito uma afirmação do Pr. Ariovaldo Ramos sobre a definição de Deus: "Deus NÃO se define como PODER mesmo tendo TODO poder, mas Deus se AUTO DEFINE como AMOR" "Deus TEM todo o poder, mas se AUTO DEFINIU como Amor!" I João 4.

O que Ariovaldo destaca e que, considero extraordinário, é que Deus não se DEFINIU como poder (como muitos intuitivamente pesam e baseiam suas teologias) MAS como AMOR. Amor, portanto, como podemos concluir do texto bíblico, NÃO é apenas MAIS UM atributo divino(como sempre fui ensinado em meio fundamentalista), MAS é a própria ESSÊNCIA de Deus!! é o próprio Deus. “Deus É amor” disse o apóstolo João, não há como negar, algo tão claro e simples. Portanto o pensamento LÓGICO e coerente subseqüente é: que como Deus não fez, tão claramente, nenhuma outra auto-definição, neotestamentária, a respeito de si mesmo, todos os outros "atributos", "qualidades",
"aspectos" de Deus são DERIVADOS da SUA ESSÊNCIA que nada mais é do que AMOR.

E se quisermos ir mais além, para alguém como eu e o Pr. Ricardo(pelo conhecimento que tenho de sua teologia e conteúdo de suas pregações), esse conceito(Deus tem como principal atributo o Amor) precisa ser observado na vida de Jesus(teologia Cristocêntrica), essas afirmações acima precisam "ser observadas", "passar pelo crivo", "ser o conteúdo da pregação e da vida de Jesus" para ser CONSIDERADA VÁLIDA, precisa ser sancionada por Ele. Portanto, observando a pregação e vida de Jesus, não há como negar que Ele, Jesus, foi a encarnação do amor aqui na Terra. Sempre quando interpelado, sempre voltou a essência de sua mensagem e que já estava evidenciada, que é o AMOR. Ele próprio personificou em sua própria carne(sua entrega e morte) o amor pela suas criaturas dando-nos o exemplo de até onde podemos chegar, quando absolutizamos o amor que uma vez foi derramado em nossos corações, em nossas vidas. PORTANTO VEMOS EM JESUS, encarnada, essas afirmações de I joão 4 . Deus É amor.

Porque estou definindo isso? para basear minha posição sobre o tema do debate. Por esses motivos considero as afirmações do Pr. Ricardo Gondim CORRETAS. sendo a afirmação real de quem e como Deus realmente é.

Se a base da Teologia Relacional for ESSA...NÃO a considero herética de forma alguma. Ao contrário do que sempre me foi ensinado em meios fundamentalistas, ou na própria igreja batista convencional, que o Amor de Deus é UM DOS seus atributos, e que Deus tem outros de mesmo nível e importância.

Algo que hoje, vejo claramente, que não é verdade. Pelo menos sem forçar uma interpretação, e se, claro, defendermos uma teologia para a igreja e para vida pessoal que é Neotestamentária e Cristocêntrica.

O que não acontece com o Calvinismo por exemplo e o Determinismo pregados por ele, alicerçando a sua teologia, obviamente, NÃO no amor de Deus, mas em outras coisas como o PODER de Deus e sua Soberania.

Um sistema que não enxerga e se fundamenta na Essência de Deus em seu "maior atributo" como diz Gondim está equivocado sobre Deus. E está em bases erradas. Portanto não posso considerar a base da Teologia Relacional herética de forma alguma, mas sim mais correta que qualquer outra criada.

AGORA, quanto as "consequencias lógicas disso" as inferências feitas tendo como base essa teologia e as conclusões definidas a partir dela, ai é outros “quinhentos”, ai sim, ficam abertas as críticas, mas em meu entender não sua base e seu ponto de partida que são corretos.

Analisando e comentando as citações de ambos os lados vejamos:

Nicodemus DISCORDOU da afirmação de Ricardo Gondim que diz:

"O atributo mais importante de Deus é o amor. Todos os demais estão subordinados a este."

Como discorrido acima considero verdade a afirmação: Deus É amor e por conseguinte considero igualmente verdade a afirmação do Ricardo Gondim que ESSE (o amor) é o "atributo" mais importante de Deus e que todo os demais estão "subordinados" a este. Coloquei entre aspas essas palavras que ele usou, apenas para aqueles que não estão satisfeitos e quiserem trocar, no meu caso não é necessário, mas caso achem necessário eu o fiz aqui, mas que diz a mesma coisa. O "atributo" de Deus mais importante

(eu diria Essência) de Deus...É o amor; e todos os outros estão
"subordinados"(poderíamos dizer derivado, conseqüente ou mesmo ligado) a esse. O que quero dizer? que, trocando as palavras ou não, biblicamente sendo coerente e honesto com os textos, temos que endossar o que Ricardo Gondim afirma. Pois é verdade de Deus e mais ainda; é REVELAÇÃO, pois hoje os crentes, especialmente nas igrejas mais conservadoras JAMAIS conheceram esse Deus-Jesus revelado no evangelho, mas sim um Jesus construído pelos ortodoxos e fundamentalistas.

Portanto se considero CORRETAS essas afirmações de Gondim, considero EQUIVOCADA A DISCORDÂNCIA do Augustus Nicodemus Lopes a respeito disso, da não “subordinação” ao Amor de todos os outros aspectos da pessoa de Deus(atributos).

Não acho que o Pr. Ricardo deva um pedido de desculpas ao Pr Augustus pela crítica que fez a seu pensamento, porque ele o fez com um espírito correto(percebe-se pelo espírito do texto que não passa em nenhum momento raiva) e não o ofendeu com palavras em nenhum momento também.

Observe o que o Pr. Ricardo em seu artigo-resposta responde as afirmações do Pr. Augustus e faz algumas considerações sobre sua teologia e visão de Deus dele:

"A não ser que Nicodemus leia as Escrituras com as lentes aristotélicas do “Motor Imóvel” ou da “Apatia Divina”, não há como entender o Deus da Bíblia, senão como uma Pessoa que se sensibiliza e se comove com o drama humano"

Veja quem comentou sobre o tema e disse que o Pr. Ricardo "fugiu da raia" ou se "esquivou" do debate está a meu ver totalmente equivocado, e explico o porquê, o Pr.
Ricardo foi na BASE do pensamento de ambos os lados. Se a base do pensamento dos dois não for o mesmo, se não concordarem no "elementar" na "base" de sustentação das suas teologias, que o maior atributo de Deus é o Amor, até porque não é apenas UM atributo é sua Essência, não há o que debater, discutir, ou analisar! simplesmente isso!! o Pr Ricardo falou sobre a base dessa teologia, e fez uma crítica que, não é possível ver na palavra e na Encarnação de Deus, Jesus, algo tão absurdamente claro. A supremacia, profundidade e inexorável superioridade do seu AMOR sobre qualquer outro aspecto de seu Ser; até porque ELE PRÓPRIO SE DEFINIU ASSIM. Se formos honestos conosco mesmo e com todo “espírito da escritura”, não chegaremos a outra conclusão a não ser esta mesmo. A não ser que lemos as escrituras com "LENTES PRÉ-ESTABELECIDAS". E foi isso que Pr. Ricardo afirmou sobre a posição do Pr. Augustus, que quando fez a discordância desse ponto, revelou isso.

Portanto só queria registrar aqui minha leitura do assunto e minha visão bíblica do mesmo para os irmãos.

Faço um convite a dona do blog e aos fundamentalistas, que, assim como eu outrora um no mesmo meio, leiam outros autores que não sejam de linha ortodoxa fundamentalista, leiam sem medo, fontes originais, não comentários de fundamentalistas sobre obras não fundamentalistas, porque são tendenciosos, mas os próprios autores e suas linhas doutrinárias, se não, as viseiras jamais cairam, e o superficialismo continuará imperando sempre. É preciso estudar e muito, não só bíblia, mas história psicologia e muitas outras coisas que estão ai, para nos ajudar enxergar muitas coisas.

Impossível debater com alguém intelectual sem ter o mínimo de conhecimento para tal.

Não sou dono da verdade, mas creio naquilo que postei aqui, aguardo comentários inclusiva da minha amada colega e irmã Norma.

Obrigado

Recomendo ouvir as mensagens e livros

“A identidade de Deus” – Ariovaldo Ramos

“Deus faz TUDO o que DEVE” – Ariovaldo Ramos

“O verbo se fez Carne” – Ricardo Gondim

“Deus de nosso Senhor Jesus Cristo – A supremacia de Cristo” – Ed Renê kivitz.

“Evangelho Maltrapilho” Bredam Manning

Philip Yancey – O Jesus que nunca conheci

C.S. Lewis – Os quatro amores, entre outras obras.

domingo, 19 de abril de 2009

O Deus encarnado

"E o verbo se fez carne e vimos sua glória como a glória do unigênito do Pai"

O que significa isso? Deus se fez gente para viver com a gente! nada mais do que isso.